A fisioterapia é um dos tratamentos mais importantes para as dores do quadril. O fisioterapeuta focará inicialmente em tratamentos analgésicos e anti-inflamatórios. A analgesia (controle da dor) pode ser obtida com diversos métodos como calor local, crioterapia (gelo), ou estímulos elétricos. O profissional também utiliza uma técnica conhecida como liberação mio-fascial para “soltar” pontos de maior tensão muscular, por meio de massagens profundas e manipulações.
Após a melhora parcial da dor, o foco do tratamento passa a ser o fortalecimento muscular. Trabalha-se muito o CORE, musculatura central composta pelos músculos da parede abdominal, tronco e glúteos, por exemplo. A musculatura forte e equilibrada é um fator determinante para o sucesso do tratamento não-cirúrgico das doenças do quadril.
Infiltrações são injeções muito utilizadas em ortopedia. As infiltrações podem conter diversas medicações como analgésicos locais, corticoides e a viscossuplementação. Elas podem ser realizadas dentro da articulação do quadril ou em tendões/músculos inflamados. Este procedimento tem dois objetivos principais: em alguns casos a infiltração de tratar a doença, em outros o de auxiliar no diagnóstico.
A artroscopia do quadril é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva onde o cirurgião realiza todo o procedimento por meio de pequenas incisões (cortes) na pele, visualizando seus instrumentos em uma televisão.
A artroscopia do quadril têm diversas indicações para doenças como impacto fêmoro-acetabular (IFA), lesão do lábio acetabular, lesões da cartilagem, ressaltos do quadril, lesões do tendão do glúteo médio, tumores benignos (como condromatose sinovial e sinovite vilonodular) e síndrome piriforme. Entretanto a principal indicação é o IFA/lesão labial.
A prótese total de quadril é indicada para pacientes com osteoartrose do quadril nos quais o tratamento clínico não resultou na melhora desejada. Na cirurgia de prótese de quadril a articulação do paciente é substituída por uma articulação protética. A indicação deve ser feita de maneira individualizada, cada paciente tem o momento correto para ser submetido a este procedimento. Quando a artrose atrapalha a qualidade de vida do paciente, por exemplo, se o paciente dorme mal, deixa de fazer atividades que gosta ou toma remédios fortes para dor todos os dias, está na hora de pensar sobre a cirurgia.
Existem diversos tipos de prótese e diversas técnicas disponíveis. A escolha do melhor método para cada pacientes será tomada pelo ortopedista juntamente com seu paciente. Existem próteses cimentadas e não cimentadas, com a diferença na utilização ou não do cimento ortopédico para fixação da prótese ao osso. As próteses não-cimentadas são fixadas ao osso inicialmente sobre pressão, e depois ocorre um crescimento do osso sobre o implante, processo que chamamos de integração óssea. O Dr. Leandro costuma utilizar próteses não cimentadas. Casos onde há osteoporose grave e o osso está muito fraco, podem necessitar de próteses cimentadas para melhor estabilidade.
Quando conversamos pela primeira vez com os pacientes sobre esta cirurgia, é comum o paciente sentir-se assustado e querer evitar a prótese a qualquer custo. Este comportamento é totalmente compreensível. Mas é importante saber que a prótese é uma cirurgia com altas taxas de sucesso e com altíssimo índice de satisfação dos pacientes quando bem indicada e bem realizada.
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