Doenças

O QUADRIL

Quadril é uma articulação, ou “junta”, entre a coxa e a bacia, também conhecida como articulação coxo-femoral – portanto, temos dois quadris (direito e esquerdo).

Essa diferenciação é importante porque na linguagem popular o quadril, ou as “cadeiras”, podem ser confundidos com a região lombar. Diversas vezes em meu consultório pacientes agendam consultas com supostas dores no quadril, porém apresentam dor lombar.

A articulação do quadril é formada pela cabeça do fêmur (parte superior da coxa) e o acetábulo (parte da bacia). Esta articulação é responsável pelos movimentos da coxa em relação ao tronco, como quando trazemos a coxa na direção do tronco ou rodamos a coxa em relação à pelve.

Outra estrutura importante nesta articulação é o lábio acetabular, também conhecido como labrum. O lábio é formado por uma cartilagem e fica na borda do acetábulo em toda sua circunferência. A função desta estrutura é vedar a articulação e auxiliar na sua estabilidade.

Diversos músculos fazem parte do quadril. Na parte da frente temos os músculos flexores formados pelo músculo ilio-psoas, reto femoral e sartório. Na parte mais de dentro da coxa temos os músculos adutores responsáveis por fechar a perna; enquanto do lado de fora temos os músculos abdutores responsáveis por abrir a perna. Na porção posterior temos o glúteo máximo responsável pela extensão da coxa (trazer a perna para trás) e os isquio-tibiais que ajudam na extensão e também realizam a flexão do joelho).

Doenças

Conheças as principais doenças relacionadas ao quadril.

  • O que é?
    A osteoartrose, também conhecida como osteoartrite ou somente artrose, é um desgaste da cartilagem do quadril. A cartilagem é um revestimento que possuímos em todas nossas articulações. Ela é responsável pela absorção do impacto entre as articulações e sua correta movimentação. Devido a algumas alterações na anatomia da articulação (como o impacto fêmoro-acetabular) ou somente pela idade, a cartilagem pode se desgastar e levar a um quadro bastante doloroso

 

  • O que o paciente sente?
    O principal sintoma do paciente com artrose do quadril é a dor. O local mais frequente que o paciente sente dor é na virilha ou na parte de cima da coxa. Mas também pode ocorrer na parte do lado do quadril ou mesmo nas nádegas. Ela ocorre comumente em movimentos rotacionais do quadril como entrar e sair do carro ou ao flexionar o quadril, por exemplo, ao colocar o sapato.
    Outro sintoma comum é a diminuição da amplitude do movimento. O paciente sente o quadril mais “travado”. Aliás, travamentos são bem frequentes, especialmente de manhã ou após períodos sentados. Pacientes com quadro de osteoartrose avançadas podem mancar ao caminhar.

 

  • Como diagnosticar?
    O diagnóstico da osteoartrose é realizado com uma radiografia da bacia e do quadril. O ortopedista vê uma diminuição do espaço entre os ossos da bacia e do fêmur. Ela é um sinal indireto do desgaste da cartilagem. Quando este desgaste é muito avançado, o osso pode até encostar um no outro. Também podem ser observados osteófitos, esporões ósseos que demonstram desgaste.
    Em casos onde a radiografia deixa dúvida diagnóstica, exames mais sofisticados podem ser necessários como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética. Porém, na maior parte dos casos estes exames não são solicitados.

 

  • Como tratar?
    O tratamento da osteoartrose do quadril depende muito dos sintomas do paciente. É importante saber que nesta doença existe uma grande dissociação clínico-radiológica, ou seja, a dor que o paciente sente não é proporcional à gravidade radiográfica da doença. Alguns pacientes com artrose avançada na radiografia têm pouca dor, e alguns pacientes com pouca artrose na radiografia têm muita dor. No tratamento, levamos em conta principalmente os sintomas do paciente e não os achados do exame.
    O tratamento inicial é clínico, envolvendo uso de medicações anti-inflamatórias, condroprotetores, repouso, fortalecimento e infiltrações. A decisão por cada modalidade de tratamento é feita de maneira individual e depende de uma avaliação clínica cuidadosa.
    Na falha do tratamento clínico indicamos o tratamento cirúrgico. A cirurgia realizada para tratar a osteoartrose é a prótese total de quadril. Nesta cirurgia a cabeça do fêmur doente é substituída por uma cabeça protética e o acetábulo é recoberto por uma cúpula. A prótese total de quadril tem resultados clínicos excelentes. Devido a estes ótimos resultados, a revista Lancet, uma das mais importantes revistas médicas, considerou a prótese total de quadril a cirurgia do século XX.
  • O que é?
    O impacto fêmoro-acetabular (IFA) é caracterizado por alterações sutis na anatomia (forma) da cabeça do fêmur e do acetábulo (local onde o fêmur encaixa na bacia) que podem causar lesão no lábio (também conhecido como labrum) acetabular. O lábio acetabular é um prolongamento da cartilagem do acetábulo. Ele tem uma função importante no quadril, auxiliando na nutrição da cartilagem e na estabilidade da articulação.
    A lesão nessa área é considerada uma lesão pré-artrítica, ou seja, pode evoluir para um quadro de osteoartrose (desgaste) do quadril.

 

  • O que o paciente sente?
    O sintoma mais comum do paciente é dor na região da virilha, ou na parte de cima da coxa e pode ocorrer também na parte de lado do quadril ou mesmo na nádega. O IFA é mais frequente em atletas (mesmo recreacionais), mas também pode ocorrer em pessoas sedentárias.
    O nome “impacto” pode gerar confusão. O termo original em inglês é impingement, que na minha opinião, melhor traduzido por pinçamento. Dessa forma, não apenas esportes de impacto (como corrida, basquete, ou outros esportes de salto) estão envolvidos. Qualquer esporte com movimento rotacional do quadril pode causar essa doença, como: futebol, tênis, triathlon, corrida, jiu-jitsu, MMA, yoga, ballet, musculação, entre outros.
    É frequente o paciente não sentir dor durante a atividade esportiva, mas sim após terminá-la. Outra queixa comum é a dor após longos períodos sentados, como ao dirigir ou viajar de avião. Mulheres com IFA podem sentir dor durante a relação sexual. Outros pacientes referem falta de alongamento, ou que seu quadril é travado. Estalos no quadril também podem ocorrer.

 

  • Como diagnosticar?
    O primeiro exame solicitado na investigação é a radiografia de bacia e dos quadris. A radiografia mostra as alterações sutis na região. Ela também diferencia o IFA da osteoartrose do quadril.
    Após a radiografia, o exame de escolha é a ressonância magnética. Nela pode- se avaliar a presença de lesão do lábio acetabular e lesões na cartilagem. Ela também é importante para diferenciar o IFA de outras doenças menos frequentes do quadril. Lembrando que a ressonância não substitui a radiografia. Estes exames são complementares e necessários.
    Em casos específicos a tomografia computadorizada também é realizada, principalmente para planejamento cirúrgico. Em casos de dores atípicas ou dúvidas no diagnóstico, teste terapêuticos por meio de infiltrações no quadril também são utilizados.

 

  • Como tratar?
    O tratamento inicial do IFA é controverso. Como o IFA/lesão labial são precursores de osteoartrose do quadril, alguns ortopedistas defendem que uma vez diagnosticado IFA/lesão labial, o tratamento cirúrgico deve ser imediato. Na minha opinião, o tratamento clínico na maior parte das vezes é indicado inicialmente.
    Esse tratamento é feito por meio de anti-inflamatórios, repouso, mudança de atividade e fisioterapia. No tratamento fisioterápico, é importante salientar que não devemos buscar ganho de amplitude de movimento do quadril, visto que a diminuição de amplitude é causada por um bloqueio ósseo do paciente, e tentar aumentar a amplitude pode machucar ainda mais o lábio e a cartilagem do quadril. O foco principal da fisioterapia é fortalecimento do CORE (musculatura central) e estabilização da pelve.
    Na falha do tratamento clínico, o tratamento através da artroscopia do quadril é realizado. Durante a artroscopia do quadril, a lesão do lábio acetabular é reparada e o IFA é corrigido.
  • O que é?
    Bursas são tecidos encontrados em diversas articulações, que funcionam como revestimento de proeminências ósseas (ossos mais “pontudos”, como o cotovelo e a parte lateral do quadril). Elas parecem pequenas bexigas vazias.
    No quadril, encontramos a Bursa trocantérica, que se localiza próxima ao trocânter maior do fêmur. Inflamações da Bursa, são conhecidas como bursites. A bursite trocantérica é uma causa comum de dor no quadril. A bursite em muitos casos é associada a tendinites (inflamação do tendão) do glúteo médio e mínimo.
    O glúteo médio e mínimo são importantes abdutores da coxa, ou seja, eles auxiliam no movimento de abertura da perna e na estabilização da pelve ao caminhar.

 

  • O que o paciente sente?
    O principal sintoma da bursite do quadril é dor na parte de fora (lateral) do quadril. Essa dor pode ser pior ao apertar o local, ou ao deitar-se de lado para dormir.
    A bursite em muitos casos acontece nos dois quadris, podendo ser muito debilitante. Em casos onde ocorre lesão do tendão do glúteo, o paciente pode até mancar por causa da dor e falta de força.

 

  • Como diagnosticar?
    O mais importante no diagnóstico da Bursite Trocantérica é o exame físico e história do paciente. Os achados são bastante típicos e por vezes exames não são necessários. Casos atípicos e/ou casos que não melhoraram após tratamento inicial necessitam de exames.
    O exame inicial é a radiografia da bacia e quadris, entretanto, o raio-x é útil para descartar outras doenças que podem ser confundidas com a bursite. Além disso, a ressonância também poderá ser solicitada, nela podemos avaliar o grau de inflamação dos tendões e da Bursa.
    A integridade do tendão também é avaliada, pois em alguns casos o tendão do glúteo pode estar rompido. Podemos encontrar eventualmente calcificações no tendão, que caracterizam um quadro conhecido como Tendinite calcárea. Neste quadro, bastante doloroso, ocorrem calcificações dentro do tendão que geram muita inflamação local.
    É importante salientar que tendinites dos glúteos e inflamações próximas ao trocânter maior e fáscia lata são extremamente comuns. O exame físico e a avaliação do ortopedista são essenciais para diferenciar alterações da ressonância que devem ou não ser valorizadas.

 

  • Como tratar?
    O tratamento inicial de quadros de bursite é realizado com anti-inflamatórios, compressas com gelo e repouso. Casos leves e iniciais frequentemente melhoram rapidamente com estas medidas. Casos mais crônicos, mais intensos ou que não melhoraram com o tratamento inicial, necessitam de fisioterapia. Na fisioterapia medidas analgésicas (controle da dor) e anti-inflamatórias serão realizadas. Após melhora da dor, o fortalecimento da musculatura abdutora do quadril, assim como dos rotadores externos é realizado.
    Uma alternativa para pacientes que não apresentaram melhora com a fisioterapia ou que apresentam no quadro inicial dor muito intensa é a infiltração. Nela injetamos corticoide, que é um eficaz anti-inflamatório, na própria Bursa potencializando muito a ação local.
    Em casos onde o tratamento clínico não obteve resultado, a artroscopia do quadril pode ser realizada. Casos onde encontramos lesão do tendão do glúteo médio necessitam de artroscopia com maior frequência para reparo do tendão. Entretanto, a necessidade da artroscopia de quadril na bursite trocantérica não é comum.
  • O que é?
    A pubalgia possui diversos sinônimos na comunidade ortopédica, dentre eles: osteíte púbica, pubeíte, hérnia do esporte, dentre outros. É uma doença que afeta os tendões do músculo reto abdominal e adutores, assim como a articulação da sínfise púbica, que fica na parte da frente da bacia.
    A causa da pubalgia é muito discutida, mas parece ligada a um desbalanço da musculatura do reto abdominal e adutores. Este desbalanço leva a desequilíbrio de toda região resultando num quadro de dor e inflamação. A doença é muito mais frequente em homens do que em mulheres, e em atletas, sendo muito comum em jogadores de futebol.

 

  • O que o paciente sente?
    A principal queixa do paciente com pubalgia é dor na parte inferior do abdômen, que pode irradiar para a parte de dentro das coxas, região genital, testículos ou períneo. Esta dor ocorre durante a prática esportiva, e é frequente durante episódios de chute, ou ao realizar abdominais. Dor durante a atividade sexual também pode estar presente. Formigamento também é uma queixa relatada pelos pacientes.

 

  • Como diagnosticar?
    Uma série de exames são necessários para diagnóstico da Pubalgia. Eles são necessários não só para diagnosticar a doença, mas principalmente para descartar outras que podem ser confundidas com a Pubalgia, que são o Impacto Femoroacetabular (IFA) e Hérnias Inguinais.
    Para avaliação da Pubalgia e descartar o IFA radiografias da bacia e dos quadris são solicitadas, assim como a ressonância magnética da sínfise púbica e dos quadris. Na Pubalgia podemos encontrar lesões dos tendões do reto abdominal e adutores, além de inflamação nos ossos púbicos.

 

  • Como tratar?
    O tratamento da pubalgia é clínico. Inicialmente repouso e anti-inflamatórios são utilizados. O paciente inicia fisioterapia, onde o principal objetivo é o fortalecimento do CORE (musculatura central) e estabilização da pelve. O tratamento fisioterápico na pubalgia por muitas vezes é longo, porém com resultados excelentes. A maior parte dos pacientes melhora com um tratamento fisioterápico bem realizado. Após o tratamento, o paciente deve adotar uma mudança em seus treinamentos, instituindo o fortalecimento do CORE como rotina com o objetivo de evitar o retorno da pubalgia.
    Nos pacientes que não melhoram com tratamento clínico, indicamos a cirurgia que busca um equilíbrio da musculatura local, liberando parcialmente os tendões dos músculos reto abdominal e adutores.
  • O que é?
    A osteonecrose da cabeça femoral ocorre quando há um distúrbio na irrigação da cabeça do fêmur, ou seja,  há uma dificuldade para o sangue chegar no osso. Desta forma, ocorre um infarto ósseo, da mesma maneira que ocorre um infarto do coração quando há uma entupimentos dos vasos do coração. Este infarto compromete a capacidade do osso de suportar carga e a cabeça do fêmur pode colapsar.
    Não se sabe ao certo a causa da osteonecrose, porém alguns fatores estão relacionados a este quadro. Pacientes com histórico de doenças reumatológicas, uso contínuo de corticoide, quimioterapia prévia, HIV e anemia falciforme possuem risco aumentado de osteonecrose. Outro fator associado a necrose é a ingesta de álcool de maneira excessiva.

 

  • O que o paciente sente?
    O sintoma principal é a dor no quadril, principalmente na região da virilha. A dor pode ter início súbito e ser bastante intensa. Quadros avançados podem causar bloqueio (“travamento”) da articulação, inclusive deixando a perna acometida mais curta que a outra.
    Uma grande proporção dos pacientes que apresentam osteonecrose podem ter os dois quadris acometidos. Apesar de mais raro, outras articulações também podem ser afetadas, principalmente os ombros e os joelhos.

 

  • Como diagnosticar?
    O primeiro exame solicitado é a radiografia da bacia e quadris. O raio-x pode ser normal nas fases iniciais da doença. Porém casos mais avançados possuem imagens bem típicas de osteonecrose.
    O principal exame no diagnóstico é a ressonância magnética de quadril. Solicitamos exame dos 2 quadris, pois pessoas sem dor no outro quadril podem apresentar quadros iniciais da doença.

 

  • Como tratar?
    Existem diversos tratamentos para quadros iniciais de osteonecrose da cabeça femoral. Um dos mais utilizados é a descompressão da cabeça femoral. Nesta cirurgia, realizamos perfurações no osso do fêmur com intuito de estimular a formação óssea e diminuir a dor. Este procedimento pode ser acompanhado de uma artroscopia de quadril para visualização completa da articulação.
    Casos avançados, quando ocorre colapso da cabeça do fêmur e artrose do quadril, são tratados por meio da prótese total de quadril. [ancoragem para texto sobre prótese total de quadril

O que é?
A displasia do quadril ocorre quando há uma falha no desenvolvimento do acetábulo (encaixe do quadril na bacia). A cabeça do fêmur fica menos “encaixada” na bacia, e o acetábulo fica mais raso. Esta variação da anatomia altera a distribuição da pressão na articulação, podendo causar lesões da cartilagem, lábio acetabular e osteoartrose precoce. A displasia pode afetar qualquer faixa etária.

 

O que o paciente sente?
O sintoma mais comum é a dor no quadril, principalmente na virilha. Dores musculares secundárias como tendinites dos músculos adutores e abdutores são frequentes. Estas tendinites ocorrem devido a uma sobrecarga nos músculos estabilizadores do quadril que são mais solicitados pela relativa instabilidade causada pela displasia. Esta instabilidade pode ser sintomática, e o paciente pode sentir o quadril “desencaixado” ou apresentar episódios onde a articulação “falha” e o paciente tem a sensação de que vai cair.
Em casos mais graves, onde a cabeça do fêmur está completamente desencaixada da bacia, o paciente pode apresentar diferença de comprimento das pernas e pode mancar ao caminhar.

 

Como diagnosticar?
O diagnóstico inicial é feito pela radiografia de bacia e quadris. O ortopedista avalia se há desgaste da articulação (artrose) e o grau da displasia. A tomografia computadorizada também poderá ser utilizada para melhor compreensão da anatomia do paciente, principalmente no planejamento pré-operatório. Além disso, a ressonância magnética pode ser realizada para avaliar a condição do lábio acetabular, cartilagem e presença eventual de cistos.

 

Como tratar?
O tratamento inicial é conservador, realizado por meio do repouso, anti-inflamatórios e fisioterapia. Na reabilitação o principal foco é o ganho de força muscular, com objetivo de estabilizar a articulação.
No caso da falha do tratamento clínico, a cirurgia é indicada. O procedimento indicado depende da gravidade da displasia. Casos leves, também conhecidos como displasia “borderline” podem ser tratados pela artroscopia do quadril, onde realiza-se uma plicatura capsular. Neste procedimento a cápsula articular (membrana que envolve a articulação e que contém os ligamentos do quadril) é tensionada, estabilizando o quadril.
Em casos mais graves, realiza-se a osteotomia periacetabular (PAO). Neste procedimento, o ortopedista realiza cortes ao redor do acetábulo (bacia) e reposiciona o acetábulo numa posição mais adequada com melhor encaixe do quadril. A displasia é uma causa de artrose do quadril, e em casos mais avançados onde já ocorreu desgaste avançado, a prótese total de quadril é a melhor opção de tratamento cirúrgico [ancoragem para texto sobre prótese total de quadril.

  • O que é?
    A fratura por estresse é causada por uma sobrecarga no osso. Ao contrário do que imaginamos, o osso é um tecido vivo e dinâmico do nosso corpo. O tempo todo o organismo coloca cálcio e retira cálcio do osso dependendo do estímulo do ambiente e do corpo. Desequilíbrios nesse mecanismo podem gerar problemas. As fraturas por estresse ocorrem quando o osso é submetido a uma sobrecarga e a retirada de osso supera a deposição de cálcio.  Ela é principalmente relacionada a pacientes atletas, principalmente corredores de longas distâncias. Outro grupo de risco são pacientes sedentários que retornaram a atividades físicas e rapidamente aumentam seu volume de treino.

 

  • O que o paciente sente?
    A fratura por estresse causa dor na região da virilha e parte superior da coxa. Os sintomas podem ser confundidos com um quadro de impacto fêmoro-acetabular ou pubalgia.

 

  • Como diagnosticar?
    Na fratura por estresse, o exame mais importante é a ressonância magnética. Ela mostra o local da fratura (a região específica da fratura pode mudar o tratamento), assim como a sua gravidade A fratura por estresse vai desde quadros de simples inflamação no osso, até casos de fratura completa do osso. A radiografia auxilia a descartar outras doenças.

 

  • Como tratar?
    Na fratura por estresse, o exame mais importante é a ressonância magnética. Ela mostra o local da fratura (a região específica da fratura pode mudar o tratamento), assim como a sua gravidade A fratura por estresse vai desde quadros de simples inflamação no osso, até casos de fratura completa do osso. A radiografia auxilia a descartar outras doenças.
  • O que é?
    A fratura por estresse é causada por uma sobrecarga no osso. Ao contrário do que imaginamos, o osso é um tecido vivo e dinâmico do nosso corpo. O tempo todo o organismo coloca cálcio e retira cálcio do osso dependendo do estímulo do ambiente e do corpo. Desequilíbrios nesse mecanismo podem gerar problemas. As fraturas por estresse ocorrem quando o osso é submetido a uma sobrecarga e a retirada de osso supera a deposição de cálcio.  Ela é principalmente relacionada a pacientes atletas, principalmente corredores de longas distâncias. Outro grupo de risco são pacientes sedentários que retornaram a atividades físicas e rapidamente aumentam seu volume de treino.

 

  • O que o paciente sente?
    A fratura por estresse causa dor na região da virilha e parte superior da coxa. Os sintomas podem ser confundidos com um quadro de impacto fêmoro-acetabular ou pubalgia.

 

  • Como diagnosticar?
    Na fratura por estresse, o exame mais importante é a ressonância magnética. Ela mostra o local da fratura (a região específica da fratura pode mudar o tratamento), assim como a sua gravidade A fratura por estresse vai desde quadros de simples inflamação no osso, até casos de fratura completa do osso. A radiografia auxilia a descartar outras doenças.

 

  • Como tratar?
    Na fratura por estresse, o exame mais importante é a ressonância magnética. Ela mostra o local da fratura (a região específica da fratura pode mudar o tratamento), assim como a sua gravidade A fratura por estresse vai desde quadros de simples inflamação no osso, até casos de fratura completa do osso. A radiografia auxilia a descartar outras doenças.