Estudo biomecânico da rigidez da osteossíntese com placas em ponte em tíbias de cadáveres humanos

Estudo biomecânico da rigidez da osteossíntese com placas em ponte em tíbias de cadáveres humanos

OBJETIVO
Comparar a rigidez de três diferentes montagens de placa em ponte com a da haste intramedular bloqueada, em tíbias de cadáveres com fratura tipo C.

MATERIAIS E MÉTODOS
Vinte tíbias humanas captadas de cadáveres, submetidas à fratura do tipo C; quinze fixadas com placas em ponte, divididas em 03 grupos, de acordo com o tamanho das placas (10, 14 e 18 furos) e 05 fixadas com hastes intramedulares bloqueadas. Todas as tíbias foram expostas a cargas progressivas e semelhantes. Foram medidos os deslocamentos de ambos fragmentos (proximal e distal), nos planos sagital, coronal e axial do espaço, conforme incremento gradual de carga.

RESULTADO
Tíbias fixadas com placas em ponte de 18 furos apresentaram um comportamento biomecânico semelhante às fixadas com haste intramedular bloqueada.

CONCLUSÃO
Em fraturas do tipo C em tíbias há maior mobilidade do segmento ósseo distal no plano coronal, quando a fratura é fixada com placas em ponte de 14 e 18 furos que quando fixada com haste intramedular bloqueada sem fresagem. Apesar dessa maior mobilidade, os movimentos relativos entre os fragmentos fraturários nos GHB e GP18 tendem a ser semelhantes entre si.

Veja o artigo Completo

Comparação entre fixação com haste intra-medular e placa ponte